Imagem do post Dismenorreia: o que é, tipos e diferença da cólica menstrual

Desde o começo da vida menstrual, muitas adolescentes sofrem com dores fortes nos primeiros dias da menstruação e, não raro, chegam a fase adulta sem entender o motivo. A resposta, na maioria dos casos, é dismenorreia.

A palavra dismenorreia deriva do grego e significa menstruação dolorosa. Um fator que causa prejuízos à qualidade de vida durante toda fase reprodutiva se não for tratada.

Esse incômodo é uma das queixas ginecológicas mais frequentes das mulheres em idade fértil, acontecendo com aproximadamente até 95% das adolescentes e mulheres na fase adulta1.

O fato de ser comum não significa despreocupação com o caso, porque a intensidade da dor pélvica e os sintomas associados podem indicar a existência de doenças que demandem tratamento específico.

Sabe aquela história de que “é só uma dorzinha”? Bom, quando se trata de saúde, nenhum sintoma deve ser negligenciado, concorda?

Continue lendo o artigo e entenda o que é dismenorreia, a sua diferença para a cólica menstrual, tipos existentes, os sintomas e suas causas e como tratar o quadro para manter a saúde e uma rotina saudável.

Boa leitura!

O que é dismenorreia?

A dismenorreia é uma dor do tipo cólica sentida na parte central inferior do abdômen (abaixo do umbigo) que acontece diretamente por causa do ciclo menstrual. A dor mais intensa antecede o início do fluxo (descida da menstruação), entre um e três dias, e diminui de dois a três dias depois 2.

Geralmente, a dismenorreia atinge o nível de intensidade máximo 24 horas depois do início da menstruação2.

Quem tem dismenorreia, normalmente, sente o desconforto desde a adolescência com os relatos de início começando de seis a 12 meses após a primeira menstruação, um período fundamental do neurodesenvolvimento humano1.

Se você não associou o nome ao fato, tente se lembrar como seu corpo se comporta quando a menstruação está chegando. Costuma sentir uma dor forte que já te impediu de ir para a escola, para a faculdade e, hoje, é motivo constante de faltas no trabalho?

Esse quadro frequente pode ser um sinal de dismenorreia e não deve ser minimizado pelas mulheres e, principalmente, pelos profissionais de saúde.

De acordo com estudos sobre o tema, quando o problema se repete em ciclo todos os meses, ao longo de anos e sem tratamento, aumentam-se as chances de desenvolver dores crônicas, tanto pélvicas quanto extrapélvicas, por causa de “mecanismos de sensibilização central à dor”1.

Qual a diferença entre cólica menstrual e dismenorreia?

A cólica menstrual é resultado da contração muscular natural do útero durante os dias de menstruação, quando as camadas de endométrio estão sendo eliminadas. Já a dismenorreia surge nos primeiros dias da menstruação quando o fluxo é mais intenso e dura por 48 até 72 horas, podendo estar associada ou não a doenças pélvicas1.

A cólica de ovulação, é outra dor que acontece nos ciclos menstruais regulares, por volta do 14º dia, quando a cavidade peritoneal entra em contato com o líquido liberado pelo óvulo rompido, o que pode irritar a região abdominal.

Uma diferença marcante para as dores anteriores, é que a dor de ovulação é sentida no lado direito ou esquerdo do abdômen.

Leia também >>> Fases do ciclo menstrual: as mudanças do corpo em cada etapa.

Como identificar os sintomas da dismenorreia?

O primeiro passo para identificar os sintomas da dismenorreia é quando ela acontece, ou seja, será uma dor cíclica, que acontece todo mês e não varia de intensidade1. Além disso, outros sintomas que acompanham a cólica intensa e aumentam o desconforto são:

  • dor na região lombar (parte inferior da coluna)1;
  • dor nas pernas1;
  • dor de cabeça1;
  • nauseas e vomitos1;
  • irritabilidade1;
  • fraqueza1.

Quais são os tipos de dismenorreia?

Os tipos de dismenorreia são chamados de dismenorreia primária (a mais comum e não associada a nenhuma doença pélvica) e a dismenorreia secundária, cuja dor é provocada por uma causa específica, geralmente um doença pélvica, como a endometriose. 

Entenda, em detalhes, cada uma delas.

Dismenorreia primária

A dismenorreia primária é o tipo mais frequente e não está ligado a doenças pélvicas, acontecendo por causa das contrações musculares que acontecem no útero para liberar o fluxo menstrual.

A prostaglandina, produzida na fase do ciclo depois que o óvulo é liberado, é uma substância que causa vasoconstrição e contração nas paredes do miométrio (camada intermediária do útero), além de diminuir o limiar de dor, o que consequentemente, causa dor1.

Outros agentes inflamatórios que estão em grande quantidade na corrente sanguínea, destaque para a área do endométrio, provocam os outros sintomas que acompanham a dismenorreia, como dor nas costas, náusea, mal-estar e outros1.  

Em média, 5% a 15% das mulheres têm dismenorreia primária, que pode começar a acontecer até um ano depois da primeira menstruação2. As cólicas são intensas e impossibilitam as tarefas diárias como ir para a escola ou para o trabalho.

Para chegar ao diagnóstico de dismenorreia primária, o ginecologista conversa com o paciente sobre o período menstrual, se sente dor, onde, em que intensidade e frequência, etc. Exames de imagem são pedidos apenas se existir suspeita sobre o tipo secundário.

Dismenorreia secundária

A dismenorreia secundária é a dor associada a uma causa específica, na maioria dos casos, uma doença pélvica. [CB5] Os principais diagnósticos ligados ao quadro são:

  • Endometriose (doença em que o endométrio se expande além do útero, aderindo aos ovários e outras estruturas da cavidade abdominal, provocando sangramento)1;
  • Adenomiose (doença benigna em que o endométrio - camada interna - invade o miométrio - camada intermediária - do útero)1;
  • Leiomiomas uterinos (tumor benigno formado na musculatura do útero)1;
  • Pólipos uterinos (células moles que se formam no endométrio)1;
  • Malformações müllerianas (altera o formato natural da cavidade do útero)1;
  • Doença inflamatória pélvica1;
  • Massas anexiais (ex: cistos)1.

A dismenorreia secundária é menos comum que a primária, atingindo 10% das adolescentes que, na maioria dos casos, são diagnosticadas com endometriose ou malformações müllerianas.

O diagnóstico é feito por meio de exames de imagem como ultrassonografia pélvica e ressonância magnética, quando é preciso complementar o primeiro exame.

Como tratar a dismenorreia?

O tratamento da dismenorreia muda de acordo com o tipo diagnosticado.

Para dismenorreia primária, são recomendadas abordagens terapêuticas alternativas como acupuntura, além de dieta balanceada pobre em gorduras e rica em ômega-3 (reduz o poder das prostaglandinas). Também é indicado parar de fumar.

Incluir atividades físicas na rotina e utilizar a terapia do calor também proporciona alívio da dismenorreia primária. O principal medicamento utilizado é o anti-inflamatório não esteróide (AINE), que proporciona alívio da dor em 64% a 100% das pacientes1.

Os contraceptivos são utilizados no tratamento se houver necessidade contraceptiva ou contraindicação ao uso de anti-inflamatórios1.

Já o tratamento da dismenorreia secundária depende da sua causa, pois cada doença exige ações específicas. Neste contexto, é válido ressaltar que cerca de 25% das pacientes precisam de cirurgias como a laparoscopia1

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Além de cuidar das dores das mulheres, Buscofem é um aliado da saúde feminina, proporcionando alívio nos momentos mais necessários.

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Indicações: tratamento dos sintomas de febre e dores leves e moderadas associadas a gripes e resfriados, dores de garganta, de cabeça, enxaqueca, de dente, nas costas, musculares, articulares e na região abaixo do umbigo, como cólicas menstruais. MS 1.7817.0892. Abril/2022.

SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.

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Nas versões em cápsulas líquidas, a ação acontece a partir de 20 minutos após sua administração e permanece por 4 a 6 horas.

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