Cólicas menstruais

É normal sentir cólicas após a menstruação?

É normal sentir cólicas após a menstruação?

É normal sentir cólicas após a menstruação? 



A cólica menstrual, também chamada de dismenorreia, é um sintoma extremamente comum. Tanto que alguns estudos apontam que 60 a 80% das mulheres sofrem com ela¹. Desse percentual, 8 a 18% das mulheres ficam impossibilitadas de realizar tarefas diárias (como trabalhar ou estudar) por causa dessa dor¹.



A cólica é geralmente associada à menstruação¹ – mas e quando ela persiste mesmo após o fim da menstruação? É normal? 



Não, não é comum. A dismenorreia pode ser classificada em primária e secundária¹. Olhe só as diferenças:



? Dismenorreia primária 



É um processo natural do corpo feminino durante o ciclo menstrual. É uma consequência de uma série de alterações hormonais e contrações do útero¹.



Normalmente inicia junto com o fluxo menstrual e dura em média de 24 a 48 horas¹, embora algumas variações desse período sejam consideradas normais. Ela também pode ser acompanhada de sintomas como dor na região do abdome, dor de cabeça, enjoo, entre outros¹.



? Dismenorreia secundária 



Já a dismenorreia secundária tem relação com alguma doença ou condição biológica, e acarreta sintomas mais graves e acentuados².



A cólica após o término da menstruação não é comum 



A dor na região do abdome/pelve após o final da menstruação pode indicar dismenorreia secundária. Essa dor é chamada dor ovulatória².



É caracterizada por aparecer justamente no meio do ciclo menstrual (ou seja, depois do fim da menstruação). A dor é aguda, em pontadas, e sua duração varia de alguns minutos a várias horas².



Fique atenta: consulte seu ginecologista com regularidade ;)




Mantenha sua visita ao ginecologista regularmente e procure seu acompanhamento sempre que sentir necessidade.




Referência:



1) Diegoli MSC, Diegoli CA. Dismenorréia. RBM. 2007;64(3):81-87. http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=3529



2) Beznos GW. Distúrbios menstruais. Ped Mod. Ago 2002;38(8):372-75.

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