TPM

Como lidar com a TPM?

Como lidar com a TPM?

Como lidar com a TPM?



O momento mais comum às mulheres é o da TPM. Este período que antecede a menstruação, consegue nos transformar significativamente, pois sofremos - e como! - com seus sintomas. Pesquisas sobre saúde e doenças mostram que 75% a 80% das mulheres sofrem com estas alterações¹.



Dentre os sintomas da TPM, encontramos: alteração de humor, inchaço, dor nas pernas e na região lombar, cólicas, dores de cabeça, irritabilidade, sentimentos à flor da pele, ganho de peso, insônia¹, e por aí vai, com graus variados de intensidade. Se fôssemos contar todos estes infortúnios da Tensão Pré-Menstrual, chegaríamos a um resultado de mais de 200 sintomas²!



As alterações neste período podem afetar a vida pessoal da mulher em seu trabalho, na escola, em atividades do dia-a-dia ou, até mesmo, nos relacionamentos interpessoais², mas vale lembrar que não são todas as mulheres que sofrem de tensão pré-menstrual. Algumas são mais propensas ou sensíveis, enquanto outras são afetadas pela TPM apenas em determinada época da vida.



A TPM pode durar da semana anterior ao fluxo menstrual até o fim dele¹. Normalmente, os sintomas deste período começam com uns quatro dias de antecedência à menstruação e vão aliviando conforme ela vai se esvaindo¹. Como pode um período curto como este afetar tanto nossas vidas e o nosso humor?



Quanto ao estado emocional, parece que muito tem a ver com a serotonina, um neurotransmissor (substância produzida por células nervosas específicas) relacionado com o humor das pessoas. Quando seus níveis estão elevados, ficamos mais alegres, bem-humorados. Quando diminuem, ocorre o oposto. Na mulher, os níveis de serotonina oscilam conforme o ciclo menstrual1, e estes encontram-se  baixos na fase pré-menstrual.



Acredita-se, também, que, diferentemente do que ocorre no homem, os hormônios femininos interferem na produção de serotonina, o que explicaria os sintomas psíquicos.



Sabe-se que no período pré-menstrual há uma queda nos níveis da serotonina e que,  diferentemente dos hormônios do homem, os hormônios femininos interferem com a produção da serotonina. Isso explicaria os sintomas psíquicos, enquanto os físicos decorrem das próprias alterações hormonais, entre outros fatores.



Há como diminuir os sintomas deste período?



Tem sim! Hoje em dia, existem várias formas de abordagem e tratamentos, que dependem da intensidade e variedade de sintomas.



Preparamos algumas dicas para você reduzir a dificuldade de passar pela TPM e conseguir lidar com ela de maneira mais tranquila:



♥ Cuide de sua alimentação e evite alguns alimentos.



A alimentação pode nos aproximar da hipersensibilidade durante a TPM: alimentos como o chocolate, a cafeína, os sucos de frutas e o álcool podem agravar nossos sintomas¹. Deficiências relacionadas à vitamina B6 e ao magnésio são suspeitas de estimularem o quadro depressivo durante a TPM¹. Portanto, evite-os! Fugir do sódio também é importante, pois ele causa retenção hídrica, que é responsável pelo inchaço¹.



♥ Pratique atividades físicas e relaxantes¹.



Cuide da sua serenidade. Atividades que relaxam o corpo e a mente, como exercícios físicos, massagem, meditação e outras, contribuem para o alívio dos sintomas da TPM, reduzindo o estresse.



♥ Vista roupas confortáveis¹.



Evitar qualquer fator a mais que possa aumentar o estresse e o desconforto é muito importante. Por isso, vista-se da maneira mais confortável possível.



Mulheres com sintomatologia mais intensa podem se beneficiar de medicamentos, suplementos vitamínico-minerais², e a recomendação é procurar sempre orientação médica para diagnóstico e escolha do tratamento mais apropriado para cada caso.




Pesquisas sobre saúde e doenças mostram que 75% a 80% das mulheres sofrem com estas alterações¹.




Referências



1) Brilhante AVM, Bilhar APM, Carvalho CB, et al. Síndrome pré-menstrual e síndrome disfórica pré-menstrual: aspectos atuais. Rev Femina. 2010 Jul; 38(7): 373-8.



2) Paiva SPC, Paula LV, Nascimento LLO. Tensão Pré-Menstrual (TPM): Uma revisão baseada em evidências científicas. Rev Femina. 2010 Jun; 38(6): 311-5.

Outras dicas

VER MAIS DICAS