TPM

Como amenizar a TPM?

Como amenizar a TPM?

O período de tensão pré-menstrual (TPM) é sempre complicado para as mulheres. A TPM, também chamada de SPM (Síndrome pré-menstrual), acomete de 30-80% das mulheres³. Somos acometidas por mais de 200 sintomas¹.



Sim! 200!  Dentre eles, podemos citar sensibilidade nos seios, constipação ou diarréia, cólicas, retenção hídrica com ganho de peso, fadiga, alterações no humor (irritabilidade, depressão, choro, hipersensibilidade emocional), insônia, tontura, dor de cabeça, mudanças no apetite e no comportamento alimentar, dificuldade de concentração, menor rendimento, dor no período de ovulação e acne ³.



Existe maneira de amenizar a TPM e sofrer menos com os seus sintomas?



Sim! A terapia passa por educação, aconselhamento psicológico, exercício físico, avaliação diética e , se necessário, intervenção farmacológica. Veja algumas medidas práticas que podem ser de grande ajuda.



? Alimentação



Alguns alimentos parecem ser agravantes do quadro sintomático da TPM e podem ser evitados. São eles: chocolate, cafeína, álcool, sucos de frutas². Aconselha-se fugir também do acúçar e da carne vermelha, além dos alimentos gordurosos³.



Existem também alimentos que contribuem para a diminuição da TPM:



Cálcio - Estudos demonstraram que os níveis de cálcio no sangue se encontram mais baixos antes da menstruação e que sua administração diária auxilia no alívio de sintomas, como a irritabilidade, ansiedade,  inchaço, dor e perversão alimentar¹.



Magnésio -  Mulheres com TPM apresentam baixos níveis desse mineral em seus leucócitos e eritrócitos (glóbulos brancos e vermelhos do sangue). A reposição de magnésio pode auxiliar na retenção hídrica¹.



Vitamina B - Por ser um cofator na síntese dos neurotransmissores (substâncias que transmitem sinais entre os neurônios), essa vitamina pode atuar aliviando os sintomas de alteração do humor durante a TPM¹.



? Exercícios físicos



Recomenda-se praticar atividades físicas três vezes na semana, de 20-30 minutos. Pode ser corrida, caminhada, ciclismo, natação ou outra modalidade³. O importante é se exercitar. Lembre-se de usar roupas confortáveis, com as quais se senta bem². Quanto menos desconforto, menores os índices de estresse.



? Relaxamento do corpo e da mente



Abordagens psicológicas, como psicoterapia e terapias de relaxamento, têm demonstrado eficácia no auxílio ao controle dos sintomas da TPM¹. São recomendadas técnicas de relaxamento, como ioga, respiração profunda, meditação e massoterapia³. Evite marcar atividades e compromissos estressantes para esse período³.



? Tratamento farmacológico



Antidepressivos ou ansiolíticos - Estudos sistemáticos têm avaliado como meio para eliminar as flutuações hormonais e suprimir a ovulação, corrigindo a desregulamentação dos neurotransmissores.



Anticoncepcionais orais (ACO) - Combinados com EE e drospirenona, os anticoncepcionais orais foram aprovados pelo FDA para o tratamento da TPM. Por isso,  são comumente prescritos por ginecologistas para tal finalidade³.



Discute-se também o uso de óleo de prímola (ácido gama-linoléico), diuréticos, ervas, suplementos vitamínicos, entre outros³.



Busque sempre auxílio e acompanhamento médico para diagnóstico do seu quadro e tratamento adequado. Mantenha suas visitas ao ginecologista com regularidade.




Recomenda-se praticar atividades físicas três vezes na semana, de 20-30 minutos.




Referências:



1) Paiva SPC, Paula LB, Nascimento LLO. Tensão Pré-Menstrual (TPM): Uma revisão baseada em evidências científicas [Internet]. Femina. 2010 [acesso em 15 Jan 2015]. Disponível em: http://www.febrasgo.org.br/site/wp-subtitle/uploads/2013/05/Femina_v38n6_p311-51.pdf .



2) Brilhante AVM, Bilhar APM, Carvalho CB, et al. Síndrome pré-menstrual e síndrome disfórica pré-menstrual: aspectos atuais [Internet]. Femina. 2010 [acesso em 15 Jan 2015]. Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/0100-7254/2010/v38n7/a373-378.pdf .



3) Sampaio HAC. Aspectos nutricionais relacionados ao ciclo menstrual [Internet]. Rev Nutr. 2002 [acesso em 15 Jan 2015]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rn/v15n3/a07v15n3.pdf .

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